Notas de viagem de um "rookie" no track day do Algarve
1. A PISTA, o traçado e sobretudo o relevo do circuito são fantásticos. Várias curvas são cegas e fazem-se em aceleração. Duas rectas acabam em descidas cegas: faz-se a recta a fundo e só se trava lá em baixo. É um desafio óptimo e uma falta de ar ... Em cada regresso à box fiquei com a impressão de que tinha mais a aprender, e a vontade de regressar já lá estava !
2. A SEGURANÇA é muito boa, escapatórias generosas. O despiste é inconsequente, só havendo o risco de um toque em pista.
3. A INFRAESTRUTURA do circuito é uma bela surpresa. Boxes, lavabos, restaurante sem fila, loja com pneus, combustível ( a 1,7€ litro ). Porém não havia bandeiras em todos os postos.
4. O FÍSICO sofre !. O sol Algarvio, inclemente, faz com que o calor dentro do Elise seja difícil de suportar. 25 minutos de pista davam direito a roupa colada ao corpo.
5. BOAS DESCULPAS. Uso os pneus de origem com uns venerandos 20.000 kms que se foram amanteigando com o calor, fazendo piorar os tempos a partir do meio de cada série. Os melhores tempos foram na segunda/terceira volta.
6. TECNOLOGIA. O nosso sócio Manuel Marques fazia tempos canhão no seu M 100, que cronometrava via satélite com parciais volta a volta e por cada parte do circuito. Tecnologia !
7. CONCORRÊNCIA. Preparamos o track day Lotus com um relaxado café no autódromo. Enquanto isso chegavam camiões com Porsches de competição ( 1 GT2 RS e vários GT3... ), uma resma de Ginettas que ocuparam 2 boxes com mecânicos e telemetria, dois ou três "tuneiros", mais uma arroba de Caterhams, um protótipo e mais uma série de gente com artilharia pesada. Escolhemos a box 29 para nosso poiso, onde acolhemos um simpático BMW 335.
8. SEGREDO. Não digo quanto se gasta em combustível num dia de track day. Para que nem eu me lembre... ( e no fim da tarde, fiquei sem combustível e - viciado - ainda fui comprar mais 10 litros no autódromo ).
9. GENTE EM PISTA - SEGURANÇA. Havia 3 grupos que se repetiam em turnos ao longo do dia: <2000cc,>2000cc e Porsche. O primeiro era mais povoado, o segundo ( nosso ) tinha muita pista livre e o Porsche era disciplinado mas muito povoado. Nada das confusões de um anterior track day privado que tinha recorrido ali em Dezembro.
10. DESAFIO. O Autodromo Internacional do Algarve tem vários TD agendados já até ao fim do ano. E vale bem a pena lá ir. Podemos participar num grupo já feito ou solicitar um slot para o clube como fizeram os Porsche. Pense nisso em vez de pensar na crise !
NOTA: desconheço o autor da foto, que está excelente. As minhas desculpas por não o mencionar.
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1. A PISTA, o traçado e sobretudo o relevo do circuito são fantásticos. Várias curvas são cegas e fazem-se em aceleração. Duas rectas acabam em descidas cegas: faz-se a recta a fundo e só se trava lá em baixo. É um desafio óptimo e uma falta de ar ... Em cada regresso à box fiquei com a impressão de que tinha mais a aprender, e a vontade de regressar já lá estava !
2. A SEGURANÇA é muito boa, escapatórias generosas. O despiste é inconsequente, só havendo o risco de um toque em pista.
3. A INFRAESTRUTURA do circuito é uma bela surpresa. Boxes, lavabos, restaurante sem fila, loja com pneus, combustível ( a 1,7€ litro ). Porém não havia bandeiras em todos os postos.
4. O FÍSICO sofre !. O sol Algarvio, inclemente, faz com que o calor dentro do Elise seja difícil de suportar. 25 minutos de pista davam direito a roupa colada ao corpo.
5. BOAS DESCULPAS. Uso os pneus de origem com uns venerandos 20.000 kms que se foram amanteigando com o calor, fazendo piorar os tempos a partir do meio de cada série. Os melhores tempos foram na segunda/terceira volta.
6. TECNOLOGIA. O nosso sócio Manuel Marques fazia tempos canhão no seu M 100, que cronometrava via satélite com parciais volta a volta e por cada parte do circuito. Tecnologia !
7. CONCORRÊNCIA. Preparamos o track day Lotus com um relaxado café no autódromo. Enquanto isso chegavam camiões com Porsches de competição ( 1 GT2 RS e vários GT3... ), uma resma de Ginettas que ocuparam 2 boxes com mecânicos e telemetria, dois ou três "tuneiros", mais uma arroba de Caterhams, um protótipo e mais uma série de gente com artilharia pesada. Escolhemos a box 29 para nosso poiso, onde acolhemos um simpático BMW 335.
8. SEGREDO. Não digo quanto se gasta em combustível num dia de track day. Para que nem eu me lembre... ( e no fim da tarde, fiquei sem combustível e - viciado - ainda fui comprar mais 10 litros no autódromo ).
9. GENTE EM PISTA - SEGURANÇA. Havia 3 grupos que se repetiam em turnos ao longo do dia: <2000cc,>2000cc e Porsche. O primeiro era mais povoado, o segundo ( nosso ) tinha muita pista livre e o Porsche era disciplinado mas muito povoado. Nada das confusões de um anterior track day privado que tinha recorrido ali em Dezembro.
10. DESAFIO. O Autodromo Internacional do Algarve tem vários TD agendados já até ao fim do ano. E vale bem a pena lá ir. Podemos participar num grupo já feito ou solicitar um slot para o clube como fizeram os Porsche. Pense nisso em vez de pensar na crise !
NOTA: desconheço o autor da foto, que está excelente. As minhas desculpas por não o mencionar.
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