Li a notícia linkada e desagradou-me. Concordo aliás com os comentários que os leitores do autosport lá colocaram. "Lotus" não é apenas um nome. O que vos parece ?
A minha primeira reacção é concordar com os comentários no autosport, mas lendo a noticia na formula1.com, parece-me que não é apenas um 'gimmick' de Marketing. Pelo menos parece haver alguma ligação à equipa original.
"Litespeed team principal Nino Judge and engineering director Steve Kenchington are both former Team Lotus employees and have secured permission to use the title from its current owner David Hunt."
"Litespeed have also recruited former Lotus F1 driver Johnny Herbert as a driver manager and commercial ambassador for the team."
Também não gostaria de ver o nome "Lotus" associado a uma qualquer equipa de F1. Lotus é Lotus, com tudo o que implica em termos de história e competência tecnológica. Por outro lado, fiquei (racionalmente) contente pela verdadeira Lotus não regressar ainda à F1. Tenho algum receio dos erros cometidos no passado e a Lotus poderia ressentir-se economicamente dessa aventura.
O Oscar Wilde costumava dizer que "pior do que falarem mal de nós, é não falarem de nós". Estes comentários não me incomodam absolutamente nada. O importante é criar uma dinâmica que permita atrair patrocínios para o regresso da Lotus à F1.
Amigo João e Presidente Amigo Pedro. Eu sou um fulano quadradão e de mau feitio: - acho que a SAAB, admirável na técnica, deixou de ter essa estrelinha quando começou a vender Opel Vectras com uns extras; - acho que o "Mini" actual é um excelente carro mas realmente é o segmento de entrada da BMW com uma marca gira; - acho que os Rolls de hoje não têm nada a ver com o espírito técnico admirável do Henry Royce e a paixão do Stuart Rolls;
E por isso, quando uma empresa adquire a marca Lotus para a colocar nos seus carros, tudo bem, é uma marca. É Lotus mas podia ser BRM ou Cooper ou Surtees ou Brabham. Não podia ? e então onde é que está o espírito Chapman que era a inovação radical constante, a aplicação de tecnologia aeronáutica na competição automóvel e o levar das regras ao limite?
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6 comentários:
Li a notícia linkada e desagradou-me. Concordo aliás com os comentários que os leitores do autosport lá colocaram. "Lotus" não é apenas um nome. O que vos parece ?
A minha primeira reacção é concordar com os comentários no autosport, mas lendo a noticia na formula1.com, parece-me que não é apenas um 'gimmick' de Marketing. Pelo menos parece haver alguma ligação à equipa original.
Link: http://www.formula1.com/news/headlines/2009/6/9466.html
Excertos:
"Litespeed team principal Nino Judge and engineering director Steve Kenchington are both former Team Lotus employees and have secured permission to use the title from its current owner David Hunt."
"Litespeed have also recruited former Lotus F1 driver Johnny Herbert as a driver manager and commercial ambassador for the team."
Também não gostaria de ver o nome "Lotus" associado a uma qualquer equipa de F1. Lotus é Lotus, com tudo o que implica em termos de história e competência tecnológica.
Por outro lado, fiquei (racionalmente) contente pela verdadeira Lotus não regressar ainda à F1. Tenho algum receio dos erros cometidos no passado e a Lotus poderia ressentir-se economicamente dessa aventura.
O Oscar Wilde costumava dizer que "pior do que falarem mal de nós, é não falarem de nós".
Estes comentários não me incomodam absolutamente nada. O importante é criar uma dinâmica que permita atrair patrocínios para o regresso da Lotus à F1.
Amigo João e Presidente Amigo Pedro. Eu sou um fulano quadradão e de mau feitio:
- acho que a SAAB, admirável na técnica, deixou de ter essa estrelinha quando começou a vender Opel Vectras com uns extras;
- acho que o "Mini" actual é um excelente carro mas realmente é o segmento de entrada da BMW com uma marca gira;
- acho que os Rolls de hoje não têm nada a ver com o espírito técnico admirável do Henry Royce e a paixão do Stuart Rolls;
E por isso, quando uma empresa adquire a marca Lotus para a colocar nos seus carros, tudo bem, é uma marca. É Lotus mas podia ser BRM ou Cooper ou Surtees ou Brabham. Não podia ? e então onde é que está o espírito Chapman que era a inovação radical constante, a aplicação de tecnologia aeronáutica na competição automóvel e o levar das regras ao limite?
Manel,
À tua prosa respondo com um verso do Camões: "O mundo é feito de mudança!..."
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